QUEM CHEGOU PRIMEIRO?
Não tem como conhecer o Estado da Paraíba e não se encantar com a ligação que nós paraibanos temos com a sua história, a cultura e a tradição tão pulsantes que permeia os nossos cotidianos. Tudo isso se dá pela forma como esse povo foi se estabelecendo nesse território tão rico em beleza, em força e resistência.
Sabemos que todo território Brasileiro, antes da chegada dos portugueses em 22 de abril de 1500, era ocupado pelos povos indígenas. A partir da implantação da política econômica das Capitanias Hereditárias, tivemos uma grande mudança na dinâmica do litoral brasileiro. Vale ressaltar, que houve muita resistência dos povos indígenas, que não se renderam a ocupação dos territórios ao qual, historicamente, era habitado por seus ancestrais. Para termos noção, durante o período de ocupação portuguesa, das 15 Capitanias inicialmente pensadas, apenas duas conseguiram prosperar, sendo elas São Vicente (Hoje corresponde ao território de São Paulo) e Itamaracá (Hoje corresponde ao território de Pernambuco e Paraíba), sendo que a segunda, prosperou em razão da Cana-de-açúcar, oriunda da África, que se adaptou muito bem ao clima tropical do Nordeste.
Opa, vamos de curiosidade?
Você sabia que essa aclimatação foi tão boa que até hoje a Paraíba é uma grande produtora de cana-de-açúcar, possuindo mais de 80 engenhos, sendo que a maioria de Cachaça? Pois é, muitos desses engenhos, uns mais modernos e outros mais artesanais, estão abertos à visitação, contando um pouco sobre a história dos Engenhos e mostrando os processos produtivos da Cachaça e Rapadura.
Vários desses engenhos estão fundamentados no Brejo Paraibano, nas cidades de Areia, Alagoa Grande, Serraria e Bananeiras e tantas outras. Durante os meses de julho a setembro, acontece, inclusive, a Rota Cultural Caminhos do Frio, com uma ampla programação
cultural que oferece aos visitantes muita música, artes cênicas, gastronomia, trilhas e experiências únicas nos engenhos e demais atrativos locais. Uma ótima opção para quem gosta de friozinho e uma boa comida.
Legal, né? Quer saber mais um pouquinho da nossa história? Então segue com a gente!!
Após um incidente que ficou conhecido como a Tragédia de Tracunhaém, em 1574, quando os índios Potiguara se rebelaram e assassinaram todos os moradores de um engenho próspero de mesmo nome, que se localizava na capitania de Itamaracá, em razão do sequestro e assassinato da filha do Cacique Potiguar, os portugueses, temendo pelos engenhos produtores de açúcar, e no anseio de impor a sua força na costa mais ao norte, que era frequentemente alvo dos corsários Franceses, o Rei de Portugal, Dom João III, optou por desmembrar a Capitania de Itamaracá, surgindo assim a Capitania Real do Rio Paraíba.
E você pensa que foi fácil? Hum… Acho que não!!
Os Potiguaras, povo guerreiro, não aceitaram a conquista da Paraíba pelos Portugueses e lutaram bravamente contra eles, que foram derrotados nas quatro primeiras tentativas de ocupação. Apenas na 5ª expedição, em 1585, conseguiram conquistar a Paraíba, com a ajuda dos índios Tabajaras, (eita, olha a treta) outro povo originário do litoral Paraibano, e que com aqueles tinham divergência.
A região onde as batalhas entre os indígenas e os Portugueses aconteciam, corresponde a cidade da Baía da Traição, que fica ao norte do Rio Paraíba, a 90 km de distância da capital João Pessoa. Com uma população de aproximadamente 19 mil indígenas entre habitantes das aldeias e das cidades de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto, os Potiguaras resistem a aculturação e utilizam o turismo sustentável e imersivo como forma de resgatar essa história e contribuir com a proteção ambiental e cultural através da conscientização, trazendo um novo olhar para os povos indígenas.
E você pensa que a nossa história termina aqui? Nãaaaooo… Quer outra curiosidade? Lá vai!!!
TERCEIRA CIDADE MAIS ANTIGA DO PAÍS.
Você sabia que João Pessoa, Capital da Paraíba, sob o nome Nossa Senhora das Neves, por não pertencer a nenhum donatário e sim ao Rei de Portugal, não chegou a ser vila, já sendo fundada sob o status de Cidade, sendo desta maneira a terceira do Brasil, ficando atrás apenas de Rio de Janeiro e Salvador? Pois é. Ela foi fundada às margens direita do Rio Sanhauá, afluente do Rio Paraíba, com bons ares e fáceis fontes de água, oculto e com boa vista, foi o lugar perfeito para implantar uma cidade estratégica para a coroa Portuguesa. Uma cidade diferenciada, por não ser plantada a beira mar, embora seja litorânea, nasceu no Rio e aos poucos foi sendo expandida em direção ao mar.
O PAPEL DA IGREJA
A Igreja, unida ao Estado, organizada por meio das ordens religiosas, sempre teve papel importante e suas edificações ofereceram contribuição determinante para o estabelecimento da vida urbana, isso fica bastante perceptível na cidade de João Pessoa, que em seus primórdios já tinha sua topografia delimitada em forma de cruz, em cujos extremos se assentavam as principais igrejas da cidade, sendo elas das ordens Franciscanos, Beneditinos, Carmelitas e Jesuítas.
DO RIO AO MAR
A partir da década de 1940, a cidade foi se deslocando do centro para a praia, povoando a orla marítima, que hoje é considerada uma das orlas mais bonitas do país, pois é na praia de Cabo Branco e Tambaú que moradores e visitantes podem caminhar tranquilamente ou praticar outras atividades ao ar livre, sentar na calçada e tomar sua água de coco ou mesmo banhar-se em mar de águas calmas.
De cor verde esmeralda e de temperatura agradável, o mar de João Pessoa é o maior encanto desta cidade, considerada pequena geograficamente, mas imensa em beleza e acolhimento. É possível visualizar os peixes na maré baixa em lugares como a Praia do Seixas, Picãozinho e Bessa.
E você acha que nós só temos praia? Hum… Será?
PÔR DO SOL MAIS FAMOSO DA PARAÍBA
Embora as praias sejam seu maior atrativo, é no Rio que podemos observar o seu maior espetáculo, o Pôr do Sol, na praia de Jacaré, no município de Cabedelo, há 15km do centro de João Pessoa. Há 22 anos, o saxofonista Jurandir sobe em sua Canoa para entoar o bolero de Ravel, enquanto os contempladores assistem os últimos raios de sol tocarem as águas do Rio Paraíba. Não tem como não se encantar.
DO LITORAL SUL
Nas praias do Litoral Sul, na cidade do Conde, o cenário muda completamente, ao invés de piscinas naturais, águas calmas e ambiente agitado, comum em praias de zona urbana, podemos visualizar de perto belíssimas falésias, formadas de arenito e argila, de tom avermelhado, e grandes pedras das encostas, dando um visual mais selvagem as praias dessa região.
As praias mais conhecidas são as praias do Amor, Carapibus, Tabatinga, Coqueirinho, Praia Bela e Tambaba, sendo esta última, uma das 08 praias de nudismo do Brasil. Por ser uma praia naturista, Tambaba é dividida em dois lados. O que separa as duas áreas é uma escada que leva os praticantes do naturismo a uma recepção, onde são apresentados às regras do local, dentre elas, a não autorização de tirar fotos. Homens também não podem entrar desacompanhados. Legal, né?
DO LITORAL NORTE
Se no Litoral Sul, você encontra falésias e grandes monumentos, no litoral norte você encontrará praias movimentadas, rios, trilhas e comunidades indígenas ribeirinhas, que deixam a experiência cultural e gastronômica muito mais enriquecedoras. A praia de Baía da Traição é muito conhecida e bem explorada turisticamente para passeios imersivos com os indígenas da região, já em Lucena, além da praia, é possível realizar a Trilha das Ruinas do Bonsucesso, antiga Igreja Jesuíta do Século XXVIII, sustentada por uma belíssima Gameleira, e se impressionar com o mirante do Rio Miriri, rio este que deságuam nos mares da praia de Camaçari, ao lado de Lucena.
Quer mais uma dica no Litoral Norte? Nós temos a Barra de Camaratuba e Barra de Mamanguape (esse aqui você vai enlouquecer de tão lindo), locais para quem procura sair dos passeios tradicionais em embarcar num passeio de rio encantador, paradas em bancos de areia e arrecifes e lindos pores do sol.
O nosso litoral é lindo, né?
Mas você imagina o que temos no nosso interior? Calma aí… vou te apresentar tudinho!!!
A CAATINGA, CENÁRIO DE LAMPIÃO
A Paraíba tem dois biomas. A Mata Atlântica e a nossa Caatinga. Conhecida, porém incompreendida, a Caatinga é um dos biomas mais ricos e importantes do Brasil, correspondendo a 11% do território nacional, cuja biodiversidade é adaptada para as altas temperaturas e longos períodos de estiagem, característicos do clima semiárido do Nordeste. O nome Caatinga significa, em tupi-guarani, “mata branca”. Esse nome faz referência a cor predominante da vegetação durante a estação de seca, onde quase todas as plantas perdem as folhas para diminuir a transpiração e evitar a perda de água armazenada. Mas a menor chuva que toca o chão, aquilo que parecia morto, ganha vida e as folhas voltam a nascer e as flores brotam, a paisagem muda totalmente saindo do branco ao verde, como mágica.
Essa paisagem seca foi palco para uma das figuras mais emblemáticas do Nordeste. Conhecido por Lampião, Virgulino Ferreira da Silva era o nome do maior cangaceiro do Brasil. Nascido em Serra Talhada/PE, virou cangaceiro para vingar a morte de seus pais e passou nos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Ceará, saqueando os Engenhos e enfrentando os poderosos.
Para alguns, heróis, para outros, bandido, mas um fato é incontroverso, Lampião era um ótimo atirador e um excelente estrategista. Ele sabia despistar a polícia como ninguém e essa sua habilidade de despistar seus perseguidores, lhe deu a fama de possuir até poderes sobrenaturais. O fato é que o Cangaço, na figura de Lampião e sua Esposa Maria Bonita, deixaram uma forte influência em vários segmentos da cultura popular nordestina. O xaxado é oriundo do arrastado do chinelo dos cangaceiros na terra seca, na tentativa de espantar o tédio. As roupas, hoje típicas, eram feitas pelos próprios cangaceiros, para se proteger do sol e dos espinhos da vegetação, e o Bordal, bolsa que guardava todos os pertences do cangaceiro em suas incursões entre um ataque e outro.
A ROLIÚDE NORDESTINA
Vamos desconstruir os mitos? Lá vai!!
No imaginário popular a caatinga é associada à pobreza, no entanto, essa associação é equivocada, pois a caatinga merece ser lembrada por sua resistência, força e beleza. Sim! Beleza. É isso que você irá encontrar em Cabaceiras. Localizada a 180km de João Pessoa, em pleno semiárido, no Cariri Paraibano, ficou famosa em todo o Brasil como cenário de mais de 30 produções, sendo o “Auto da Compadecida” a produção mais aclamada, recebendo o título de Roliúde Nordestina.
Cabaceiras é considerada a cidade de menor precipitação pluviométrica de todo o Brasil, ou seja, sem chuvas e com poucas nuvens as filmagens podem se estender por mais tempo e com mais qualidade devido a fartura da luz natural. Além das condições climáticas, ela é uma espécie de cidade cenográfica e real ao mesmo tempo com casarões multicoloridos bem preservados do século XVIII. Mas para além disso, é na zona rural que o cenário se torna único e inspirador, atraindo visitantes que buscam sair dos atrativos tradicionais e buscam viver experiências únicas, entendendo a diversidade cultural e natural e se reconectando com a natureza e os mistérios escondidos nela. É o caso do Lajedo de Pai Mateus, que no passado era considerado um local sagrado, e que por isso, foi palco dos rituais espirituais dos indígenas que habitavam a região. O nome Pai Mateus faz referência a um curandeiro ermitão que a tradição oral diz ter habitado o Lajedo em meados do Século XVIII. Diz a lenda que o mesmo morava numa grande espécie de gruta, chamada de casa de Pai Mateus.
E têm mais é? Têm sim!!!
OS FESTEJOS DA GENTE
Em terras nordestinas o Bode é Rei. Por ser um animal resistente e muito bem adaptado ao clima, a escassez da água, ao solo seco e pedregoso e a vegetação da Caatinga, o Bode é muito comum em terras Paraibanas. Por ser criado solto, não precisa de grandes investimentos por parte dos criadores, que podem alimentar sua família com a carne do Bode, magra e nutritiva, e do Couro fazer sua renda com a produção de vestimentas e artesanatos.
O Bode é tão importante, que na Cidade de Cabaceiras existem duas festas dedicadas ao animal. O Festival Nacional do Couro do Bode e a Festa do Bode Rei, considerado o maior festival de caprinos e onívoros no país. Nesta última, que ocorre no início do mês de junho, são realizadas exposições de animais e artesanatos feitos com couro do Bode, concurso para os melhores animais em diversas categorias, competições, festival de comidas cujo insumo mais importante é a carne do bode e o leite de cabra, além de muita música e animação. Pessoas do Brasil inteiro vem prestigiar o evento, que é um dos mais importantes do Estado.
Na verdade, o povo Paraibano adora uma festa principalmente aquelas que mantêm viva a tradição local. Além da Rota Cultural Caminhos do Frio e Festa do Bode Rei, a festa mais importante a ser citada é o São João. Cidades como Bananeiras e Campina Grande fazem eventos grandiosos, com estruturas gigantescas para receber centenas de bandas. As mais renomadas do país, querem tocar no palco principal do Parque do Povo, que mistura tradição e modernidade.
Durante o mês de junho, praticamente todas as cidades ficam em festa. Com bandeirolas enfeitando as ruas, praças, shopping, e casas de eventos e embalados pelo xote, baião e forró, tipo de música que expressa de maneira mais genuína a região nordestina, o Paraibano aproveita para se reconectar com seu passado. Para o nordestino a festa de São João é aguardada o ano inteiro. As Juninas passam o ano todo ensaiando e montando as quadrilhas, dança folclórica muito popular, cujo figurino é de roupas coloridas e bem produzidas, que enchem os olhos do público nos festivais e apresentações. Mas para além das competições, as quadrilhas são dançadas por todo o povo nordestino nas escolas, nos bairros e nas associações como forma de manter viva a nossa cultura e tradição. Claro que a comida típica, feita de milho, como a canjica e a pamonha, são as mais lembradas, principalmente em tempos juninos, mas a Paraíba tem uma culinária muito diversa e saborosa.
PARA ENCHER O BUCHO
Dependendo de onde você estará hospedado, perceberá uma diferença no cardápio em razão dos insumos utilizados. No litoral, é comum o camarão, caranguejo por ser uma região que possui muitos mangues, e a peixada, composto de peixe no coco e pirão, feito com o caldo do peixe e farinha de mandioca. Tais pratos foram absorvidos da cultura indígena onde a pesca e a plantação da macaxeira se sobressaiam. Também não pode faltar à mesa o cuscuz fofinho e a tapioca com queijo de coalho.
Já no interior da Paraíba, além dos derivados de macaxeira, a carne do bode, bem como seus miúdos, faz parte da culinária local. Numa região de escassez todo o animal deve ser aproveitado, sendo assim, não é difícil de entender a utilização das entranhas no preparo de um alimento. A buchada é feita de rins, fígado, vísceras, cortadas em cubinhos, lavadas e fervidas e depois temperadas e cozidas dentro de uma bolsa feita com o estômago (bucho, na linguagem popular) do animal. Se você nunca provou, vale a pena a experiência. É uma delícia!
Outros alimentos também são próprios do Sertão Nordestino e Paraibano, que em sua falta de recursos, como sistema de resfriamento, encontraram seus próprios métodos de conservação e preparação de alimentos. É o caso da carne de sol e da carne de charque, que devido ao sal não estragam com facilidade. O queijo coalho foi desenvolvido a partir do chamado matulão, bolsa de origem animal onde o leite era transportado e acabava coagulando, e disso se originou esse produto.
Já o Rubacão, comida tradicional encontrada apenas na Paraíba, que assim como a feijoada e o baião de dois, foi desenvolvido a partir das sobras de feijão verde e arroz, incorporando com a nata e o queijo coalho, tornou-se um dos pratos mais emblemáticos e saborosos de nosso Estado.
PRÉ-HISTÓRIA PARAIBANA
Além de toda a riqueza natural, cultural e gastronômica, seja ela no litoral ou no sertão, a Paraíba é um dos Estados mais importantes do Brasil e em razão dos seus sítios arqueológicos bem preservados e de grande relevância para a ciência. É aqui que encontramos o Vale dos Dinossauros e a Pedra de Ingá. A pequena cidade de Ingá, no agreste paraibano, é conhecida internacionalmente. Lá está um dos cinco maiores sítios arqueológicos do Brasil: A Pedra do Ingá. Também conhecido como Itacoatiara, a pedra enigmática possui inscrições rupestres entalhadas há milhares de anos, o que atrai turistas do Brasil e do exterior em busca de respostas para dúvidas levantadas por cientistas, ufólogos, astrônomos e pessoas comuns.
Um pouco mais distante de João Pessoa, a 427 km, está o Vale dos Dinossauros, onde se mantém preservados os vestígios dos animais que habitaram a bacia sedimentar de Sousa, há cerca de 165 milhões de anos. O local possui uma importante bagagem histórica, com diversas marcas de dinossauros que remetem a aproximadamente 80 espécies que habitavam a região, no período pré-histórico. O espaço possui passarelas e mirantes que levam às trilhas formadas pelas pegadas. Além disso, o Vale conta ainda com museu com um vasto material de pesquisa paleontológica, incluindo informações a respeito das espécies que habitavam a região e fotos de achados.
AVENTURE-SE NA PARAÍBA
Nessa região de caatinga é possível encontrar muitas Trilhas, Serras, Pedras e Lajedos, que deixam o ambiente propício à prática do Ecoturismo e do Turismo de Aventura. É o caso do Parque Estadual Pedra da Boca, em Araruna/PB. O nome do parque faz referência a uma rocha com mais de 320 metros de altura, que tem uma cavidade que lembra uma boca. A gruta que forma a boca tem 80 metros de largura e 30 metros de altura.
Podemos dizer que a Pedra da Boca é o berço do Ecoturismo e do Turismo de Aventuras na Paraíba, pois é lá que os Paraibanos e visitantes se encontram para a prática de Montanhismo, Escalada, Rapel, Tirolesa, Pêndulo e Vôo Livre.
É importante dizer o que muitos não sabem ainda, que na Paraíba existem diversos destinos de Aventuras. Para aqueles que gostam de buscar algo novo, testar limites e se conectar profundamente com a Natureza, vale a pena conhecer cidades como Natuba, Itatuba, Dona Inês, com muitas trilhas e Rapel, Matureia e o ponto mais alto da Paraíba, o Pico do Jabre, Barra de Santana e a famosa Pedra do Altar, um verdadeiro Oásis na Caatinga. Na Paraíba existe até trilha de longa distância, integrada a Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, o Caminho das Ararunas com 130 km de extensão, dividida em 09 trechos, para quem preferir fazê-la por etapas.
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